sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Verdadeira Origem do Punk Rock

Quando o tema de uma conversa entre apreciadores de música é o punk rock, um assunto inevitável a ser discutido é a origem deste gênero.




Há quem acredite que o berço da punk foi algum quarto enfumaçado ao redor dos pubs de Londres. Em contrapartida, muitos defendem a teoria de que o punk surgiu na caótica Nova Iorque da década de 70. Porém, o jornal The Guardian revelou, em uma reportagem, que esta música revolucionária tem origens latinas, mais precisamente em Lima, capital do Peru.



Uma década antes do surgimento de grupos como Ramones, Sex Pistols e New York Dolls, a banda LosSaicos já disparava seus acordes raivosos. De acordo com José Beramendi, o produtor de “Saicomania” (2010), um documentário sobre a banda, “eles foram os primeiros a tocar o que mais tarde se tornou punk. Não exisitia nenhum nome para o som que eles faziam, mas os riffs eram punk”, disse.
Para o músico Pancho Guevara (não há parentesco com Che Guevara), ex-baterista da banda, a formatação da sonoridade do grupo não foi proposital. “Eu não sei o que é punk. Nós queríamos tocar rock and roll, mas este é o som que saiu. Eu não sei de onde ele veio. Foi algo que surgiu quando comecei a tocar”, disse.



Os historiadores da música afirmam que no início dos anos 60, bandas como The Trashmen e The Sonics faziam músicas enfurecidas. Na mesma época, Iggy Pop formou seu primeiro grupo. A hipótese sustentada pelo “Saicomania”, dificulta ainda mais a possibilidade de precisar quando e onde surgiu o punk rock.


Ouça um dos primeiros registros do punk:




quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Partituras que viram desenhos

Música e artes sempre estiveram interligadas, e uma coisa sempre pode complementar a outra. A artista americana Erika Iris Simmons, também conhecida como Iri5, abusa desse conceito em seu trabalho.









A artista já usou fitas K7, VHS e mesmo fiação para compor seus desenhos. Ela gosta de reproveitar tudo que vê, nada é absolutamente inutilizável na opinião de Iri5.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mil Palavras e Uma Imagem


Mil palavras podem fazer uma imagem. No caso do artista Huy Lam, isso é literal. Ele escolheu apenas uma palavra e a repetiu até que formassem uma imagem. O objetivo do artista é provocar a reflexão através da combinação de palavra e imagem.

My Hero




“meu herói” foi escolhido para retratar Nelson Mandela. Lam o reconhece como seu herói no site.

Bought a T-shirt




Comprei uma camiseta. Essas foram as palavras escolhidas para refazer a imagem de Che Guevara na sua mais conhecida forma. “Eu também tinha uma camiseta com este retrato icônico do Che Guevara” ele diz em seu site.

Not My Father




Não é meu pai. Tudo que Lam descreve a respeito dessa escolha é “Darth Vader pode ser pai do Luke Skywalker, mas certamente ele “Não é Meu Pai”.

Not Staged






Não encenado. A polêmica fotografia de Joe Rosenthl tirade em 1945 na batalha de Iwo Jima durante a Segunda Guerra Mundial foi feita com um termo que a rondou por muito tempo. Mas Lam afirma em seu site que esta não é a versão encenada.

Genius




Gênio. Lam diz ter se esforçado nesse desenho porque Van Gogh é um verdadeiro gênio das artes, em sua opinião.

Hoped





Esperado. Essa tradução do inglês, do verbo “esperar” (to hope), no sentido de ter esperança. Lam explica em seu site que escolheu essa palavra para expressar o sentimento de desapontamento de muitos americanos com o presidente Obama

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pombos Coloridos

Se você topasse com um desses comum deses na rua provavelmente iria piscar os olhos uma ou duas vezes pra ter certeza do que viu. Essa era a exata impressão que os artistas Julian Charriere e Julius von Bismarck queria causar em seu público com o projeto "Some pigeons are more equal than others" (Alguns pombos são mais iguais que outros) desenhado para a Bienal de Veneza deste ano.



A intenção deles era mudar a percepção dos bompom n céu, que são conhecidos em alguns lugares como "os ratos do céu". Sem machucar os bichinhos, os artistas construíram uma espécie de armadilha para os pombos e depois coloriram todos eles com tinta spary que se dissolve em água. 




A armadilha, com os cartuchos de tinta ao lado.


















Mais aqui e  aqui


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Luzes nos festivais!

"Deus disse: E se faça a Luz! E a luz foi feita" e a Europa resolveu celebrar beleza da Luz com festivais voltados só pra criações a partir de fontes de luz. Vamos mostrar alguns pontos ao redor do mundo em que LEDs, lâmpadas, globos e muito mais foram usados para enfeitar a cidade  colocar um novo foco sobre as atrações turísticas de suas cidades e manifestações culturais.



1) Festival Tokyo Hotaru

Na primeira edição do festival Tokyo Hotaru, que começou em 5 de maio, Tóquio foi iluminada com 100 mil lâmpadas de LED, que flutuam pelo rio Sumida, na região central da cidade.Como o rio passa pelo centro de Tóquio o brilho pode ser visto por quase todos. No final as bolas foram recolhidas com uma grande rede.







2) Festival da Luz em Glent, Bélgica.

Com apenas dois anos é já um festival de artes e de luz de referencia na Europa. Na cidade deGent, músicos e artistas de vários quadrantes, expõem na cidade as suas obras. Milhares de visitantes procuram ver os espectáculos de luz e cor que aquecem as almas no inverno Belga. Esse ano, em Janeiro, o festival contou com 4 dias e teve por tema "A felicidade e a música" Inspiração da frase do escritor belga ganhador do Nobel de literatura em 1911 - " Ao dar algo de sí, você pode trazes felicidade para a vida das pessoas"






3) Festival das luzes em Berlim

Até o dia 23 de outubro, Berlim celebra mais uma edição do Festival of Lights, um dos maiores eventos ligados à iluminação do planeta, e um espetáculo para quem circula pela cidade. Anual, o festival acontece sempre no mês de outubro, quando os principais pontos turísticos da capital alemã são enfeitados com projetos de iluminação criados por alguns dos mais famosos lighting designers e arquitetos do planeta.





 4) Vivid Sydney, na Austrália

Vivid Sydney é um festival de luzes, música e idéias que incluem iluminação de grandes cenários, instalações e projeções que englobam performances musicais e teatrais como forma de fomentar ideias e criatividade. O festival acontece durante o inverno desde 2009.









O festival aconteceu ano passado em edição especial, pois se compltam 45 anos do dia em que Israel iniciou a Guerra do Meio Oeste em 1967, depois do qual incorporou a Palestina e parte do território sírio. O festival enfatiza a percepção da luz como um todo no cenário urbano. Acontece há 40 anos no fim de ano e já chagou a reunir 250.000 visitantes.






6) Luzes de Natal em Gramado


O Natal Luz, de Gramado, pode ser considerado o grande festival de verão da cidade, já que chega a receber mais público do que em seu tradicional evento de inverno, quando acontece o Festival de Cinema. Na cidade gaúcha, o Natal dura mais: são 74 dias com atrações diárias e grandes espetáculos para todas as idades.